Na capa da edição de setembro, Maria Lustig, que venceu o câncer duas vezes é uma das histórias que traz a repórter Cida de Oliveira que relata que nas duas últimas décadas a ciência descobriu que a doença pode ser prevenida e combatida com exames, medicamentos, cirurgias precisas e atitudes corajosas dos pacientes.
Num banho de ironia e bom humor o cartunista e jornalista Jaguar, dos personagens mais folclóricos da imprensa e da boemia nacional, conta em entrevista a Tom Cardoso saborosas histórias e revela porque o Pasquim não publicou trecho do livro Cem Anos de Solidão, de Gabriel Garcia Márquez.
Em outra reportagem, Thiago Domenici e Henrique Costa, retratam a telefonia brasileira e explicam como as operadoras fazem dos consumidores reféns do serviço de banda larga, item essencial hoje para o acesso à educação e à informação.
Em artigo Bernardo Kucinski escreve sobre o lado doente da justiça apontando pesquisa que investiga como funcionários do judiciário adoecem e enlouquecem por causa de autoritarismo, jornadas extenuantes e decisões desumanas.
Marcelo Santos chama a atenção para o descaso da prefeitura de São Paulo no trato com os mais de 10 mil moradores de rua, um problema para o qual pouca gente presta atenção. O texto traz o depoimento de Rubens Marujo, jornalista que morou em albergues por três meses em 2008 que revela que “Parecia um campo de concentração” e a seção Retrato fala dos cinco anos do massacre de moradores de rua que continua impune.
Da África, Rafael Pirrho mostra que mesmo com desemprego e crise de 20% a África do Sul liberou a entrada de imigrantes devida à situação calamitosa do Zimbábue.
Marcel Gomes reporta a agricultura no oeste baiano e seus desafios; Giedre Moura e Otavio Valle falam do desperdício de alimentos no Brasil e no mundo; Luiz Alberto Carvalho das entidades e defensores de animais que resgatam vidas como a do cachorrinho Agô, o predestinado; Mauro Santayana e a “Amazônia Brasileira S/A”; no editorial, uma mensagem sobre a necessidade de impedir o velho sentimento exposto em o Analfabeto Político, de Bertold Brecht, “é preciso construir um pacto a partir do qual situações divergentes sejam tratadas com respeito e cidadania.”
Da Colômbia, Natalia Viana viaja pela Ruta Inka, um encontro com a cultura dos povos que habitavam o noroeste da América do Sul antes da colonização. E mais dicas culturais, o humor do cartunista Ohi, e a crônica de Flávio Aguiar sobre a necessidade de mais paixão e menos canhão também estão na edição de setembro que já está nas bancas.