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Sem proposta de reposição salarial, servidores da saúde mantém mobilização

Os trabalhadores da saúde, reunidos na quadra dos Bancários, iniciaram a assembleia para decidir a continuidade da campanha salarial, debatendo os informes da mesa de negociação que ocorreu nesta terça-feira (6), e as resoluções da Secretaria da Saúde sobre bônus e o prêmio e incentivo especial.

O SindSaúde-SP é contrário à bonificação – um 14º salário – porque cria disputa entre as unidades, privilegiando algumas em detrimento de outras e consequentemente prejudicando o usuário daquelas que não tiveram condições de cumprir sua meta.

É uma medida paliativa. O governo estadual deveria focar na reposição salarial, há dois anos atrasada, e na estrutura da carreira. O valor anunciado para o pagamento do 14º salário, cerca de R$ 83 milhões, daria para conceder um aumento de até 50% para todos os trabalhadores da saúde.

Na mesa de negociação, a Secretaria da Saúde informou que estuda um reajuste no Prêmio de Incentivo que dependerá da possibilidade em relação à Lei de Responsabilidade Fiscal e à lei eleitoral. No melhor dos cenários, a Secretaria acena com um reajuste da inflação de cerca de 5% no PI.

A assembleia suspendeu o estado de greve e deliberou estado de mobilização. Isso significa atos periódicos nas portas das unidades nas diversas regiões do estado e centralizados na capital. Também devem ser feitos levantamentos das condições de trabalho nas unidade que serão amplamente denunciados pelo Sindicato.

Até o final de abril, haverá reunião de toda a direção do SindSaúde-SP para definir as próximas ações e calendário das atividades.

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