Por Valdeluce Freitas
Em uma sociedade que por várias vezes demonstra a dificuldade em lidar com as diferenças, não é de se estranhar que os portadores de Deficiência Intelectual (DI), tenham dificuldade de integração escolar e social. A Deficiência Intelectual é caracterizada por ser um distúrbio de desenvolvimento neurológico, que pode se manifestar de diversas formas, como na comunicação, no relacionamento, trabalho, no estudo entre outras.
Em 2004 a Organização Mundial da Saúde (OMS) alterou a denominação ¨Deficiência Mental¨ para Deficiência Intelectual (DI).
Existem alguns tipos de Deficiência Intelectual.
Down – é uma alteração genética que faz com que aconteça uma cópia extra total ou de parte do cromossomo 21.
X-Frágil – Doença genética que afeta o cromossomo X e leva a vários problemas de desenvolvimento, como deficiência intelectual e cognitiva.
Prader-Wille – Desordem genética que afeta muitas partes do corpo e seu crescimento.
Angelman – Condição causada pela perda da função do gene UBE3A.
Williams – Raro distúrbio genético que traz dificuldades no desenvolvimento e no aprendizado.
Trabalhar os aspectos cognitivos como a concentração e os relacionamentos sociais e educacionais, trabalhando sua linguagem neurolinguística, vão facilitar que pessoas nessas condições interajam e desenvolvam suas atividades cotidianas.
Com relação à Deficiência Múltipla, quando a pessoa apresenta duas ou mais deficiências, podem ocorrer atrasos no desenvolvimento social, intelectual e linguístico, dependendo do comprometimento apresentado, o acompanhamento correto trabalhando as áreas atingidas pela deficiência, poderá aprimorar suas habilidades.
A importância do tema é destacada na Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla, celebrada entre 21 e 28 agosto, para conscientizar que as diferenças podem acentuar vários aprendizados e novas formas de se olhar as pessoas, e que suas deficiências são um aprendizado de tolerância e assertividade para todo grupo social.