Notícias

Virada Feminista é neste sábado e domingo, 4 e 5 de julho

Shows, teatro, oficinas e rodas de conversa integram a programação que começa às 17h, no Centro Cultural da Juventude, zona norte paulistana

Nos dias 4 e 5 de julho (sábado e domingo), a partir das 17h, ocorrerá a Virada Feminista: a cultura das mulheres muda o mundo, organizada pela SOF Sempreviva Organização Feminista e pela Fuzarca Feminista, no Centro Cultural da Juventude, na Zona Norte de São Paulo, na Avenida Deputado Emílio Carlos nº 3641

O evento reunirá mulheres das mais diferentes linguagens, formatos e expressões culturais e artísticas para 24 horas de atividades. Estão programadas oficinas, shows, teatro, música, cinema, dança, rodas de conversa e intervenções artísticas. Trata-se de um importante espaço de trocas entre mulheres artistas, mulheres ativistas e mulheres interessadas em cultura, fortalecendo o feminismo como projeto coletivo de transformação social.

Confira a programação completa clicando aqui

Os shows serão de estilos musiciais variados entre si, contando com artistas como Yzalú e Luana Hansen, da cena do rap, Joana Duah e Nô Stopa, nomes da MPB, e Útero Punk, banda de rock. As intervenções contarão com teatro de rua, sarau, performances e danças. Também haverá programação intensa de cinema, com longas e curta-metragens sobre a vida e a luta de mulheres de todos os cantos do país. Um dos destaques é o documentário “Tão longe é aqui”, da premiada diretora Eliza Capai.

As oficinas, intituladas “faça você mesma”, terão diferentes temas, de horta agroecológica a guitarra, skate e intervenções urbanas. Outro destaque é a oficina de cordel, com a escritora Jarid Arraes. Também estão programadas rodas de conversa voltadas para temas como a luta das mulheres negras, a militarização, a resistência lésbica e bissexual, entre outros.

A Virada Feminista acontece em um momento no qual o conservadorismo se expressa de diferentes formas em nosso cotidiano, pelos meios de comunicação, os ambientes políticos, nas ruas e nas redes. Vemos uma série de discursos e iniciativas para aumentar o controle sobre os corpos, o trabalho e a vida das mulheres.

A organização coletiva das mulheres é uma resposta a esse cenário, que permite juntar vozes para a construção de uma sociedade mais justa e livre. Numa sociedade desigual, em que homens são a esmagadora maioria nos espaços de poder, seja nas ruas, na política ou na arte, o feminismo sempre foi uma forma de resistência cultural!

Deixe um comentário