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7.set. Pela democracia, contra o golpismo, fora Bolsonaro

Este 7 de setembro poderá se tornar um dia histórico, para o bem ou para o mal. Forças contrárias à democracia, que pregam o fim do Congresso e do STF, incentivadas por Jair Bolsonaro e seus robôs de produzirem fake news nas redes sociais, ameaçam fazer manifestações violentas e antidemocráticas. Em São Paulo, marcam a concentração para a Avenida Paulista.

No mesmo dia, na capital paulista, manifestantes pró democracia realizam, no Vale do Anhangabau, um ato pacífico exigindo vacina para todos, impeachment de Bolsonaro, democracia, emprego, salário e direitos.

Duas agendas opostas que se encontram no mesmo dia. Esperamos não haver confronto.

Grito dos excluídos

Sete de setembro, também, tradicionalmente comemora-se o Grito dos Excluídos e Excluídas, manifestação que envolve organizações populares e setores da igreja progressistas para denunciar a situação dos setores mais vulneráveis da sociedade. Este ano o tema do “Grito” é “a vida em primeiro lugar”.

A direção do Sindicato das Psicólogas/os apoia as manifestações pacíficas em favor da democracia e conclama toda a categoria e se manifestar, seja presencialmente nos atos (com todos os protocolos de segurança) seja virtualmente em suas redes ou trocas com amigos.

O país passa pela maior crise sanitária, econômica e política das últimas décadas; com uma agenda voltada para suprimir direitos dos trabalhadores, privatizar e transferir mais renda para os já muito ricos. O Brasil foi o país que mais gerou bilionários na pandemia, somente em 2021 foram 42 novos megaricos, um aumento de quase 14%; na outra ponta, segundo dados do IBGE, 12,8% da população (mais de 26 milhões de pessoas) está abaixo da linha de pobreza extrema, isto é, precisam sobreviver e sustentar a família com apenas R$ 246 por mês. Em outras palavras, os 42 novos bilionários que a política de Bolsonaro criou, tem mais dinheiro do que 26 milhões de brasileiros juntos. É contra tamanha desigualdade que lutamos.

Pela vida, pelo SUS, pela democracia. Viva o 7 de setembro, fora Bolsonaro.  

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