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A antipolítica é a política que beneficia quem hoje está no poder

Permeou a pauta do dia a avaliação de que a vitória das eleições municipais 2016 foi de um termo com o qual ainda vamos precisar nos familizarizar: a antipolítica. Atento aos riscos desse tipo de postura social, o SinPsi publicou artigo que analisa minuciosamente as causas e os efeitos do discurso da antipolítica.

No primeiro turno das eleições municipais deste ano, mais de 25 milhões de eleitores (17,58%) não compareceram à votação. Em alguns municípios, o índice de abstenção passou dos 30%. Somando-se os votos brancos, votos nulos e abstenções, tem-se um índice maior do que os dos primeiros colocados em 22 capitais brasileiras.

O alto número de abstenções, votos em branco e votos nulos merece ser analisado de maneira mais aprofundada, inclusive considerando possíveis recortes de renda, gênero, escolaridade, entre outros que permitam compreender melhor seus significados. Porém, me proponho a destacar aqui – longe de querer dar ares definitivos a uma discussão muito mais ampla – determinado aspecto que acredito manter importante relação com o enunciado: a antipolítica tem se mostrado, sobretudo, uma estratégia de hábeis políticos movidos por interesses baratos, antipopulares e sem qualquer ética. Nesse sentido, votos brancos, nulos e abstenções, “vitoriosos” nessas eleições, têm muita relação com um discurso que é ventilado pela grande mídia, e que ganha força em vários segmentos de nossa sociedade, que diz que “político é tudo igual”, que “ninguém presta”, que a política é inerentemente corrupta e imoral.

Para ler na íntegra o artigo, de autoria do dirigente Vinicius Saldanha, acesse https://www.sinpsi.org.br/index.php/artigo/index/id/135

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