Agosto marca o reinício das aulas para os alunos da rede pública do ensino oficial do Estado de São Paulo. Oportunidade que a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) entende ser essencial para dar continuidade à campanha salarial e educacional neste segundo semestre. Por isso, a diretoria do sindicato reuniu-se no início do mês para aprovar um calendário de lutas para o período. Valorização e respeito ao Magistério paulista será o mote de todas as atividades previstas como forma de reforçar a denúncia contra as políticas adotadas pelo governo do PSDB/DEM que desrespeitam e ferem os direitos da categoria e prejudicam a qualidade do ensino em São Paulo.
Em setembro, em data ainda a se definir, a Apeoesp realizará uma Caminhada Estadual em Defesa da Escola Pública (com pais, alunos, professores e outras categorias profissionais). “A caminhada acontecerá num domingo na avenida Paulista. Queremos denunciar à sociedade as mazelas da educação pública em nosso Estado”, comentou a presidenta da APEOESP, Maria Izabel Azevedo Noronha, a Bebel.
“A luta pela valorização e o respeito ao magistério passa também pela intensificação da denúncia e do combate ao assédio moral nas escolas e todas as formas de opressão, muitas vezes praticadas por diretores, supervisores e coordenadores que aplicam a política do governo contra os professores”, informou Bebel. Materiais específicos sobre essas questões também serão editados.
*Buscando compromisso dos candidatos*
Outra atividade prevista para este segundo semestres e a de entregar a pauta de reivindicações da categoria aos candidatos a governador. “Solicitaremos o compromisso de cada um, se eleito, em adotar políticas que valorizem e respeitem o Magistério, garantindo melhoria na qualidade do processo de ensino-aprendizagem. Também vamos cobrar um posicionamento em relação à municipalização do ensino”, disse a presidenta do sindicato.
*Mais vagas para concursos*
Outra questão que está merecendo atenção do sindicato é o concurso público de PEB II. “Como prevíamos, estão ocorrendo problemas na realização do curso de formação que se tornou a terceira etapa do concurso”, comentou Bebel. A presidente do sindicato disse que a LC 1094 criou 80 mil vagas para concurso, mas apenas 10 mil candidatos foram chamados. “Vamos exigir, de imediato, que sejam convocados os 56 mil candidatos aprovados e que sejam abertas novas vagas, dentro do que prevê a LC 1094.”
