Nesta segunda-feira, 6 de abril, véspera de um ato nacional contra o PL 4330/04, o SinPsi publicou dois artigos sobre o fantasma da terceirização, verdadeira tradução da precarização do trabalho.
O primeiro texto, assinado pelo presidente do SinPsi e secretário de Relações de Trabalho da CUT/SP, Rogério Giannini, e publicado também no site da CUT/SP mostra que o “o Brasil possui hoje um gigantesco índice de rotatividade, segundo o estudo de 2011 do DIEESE, denominado ‘Rotatividade e Flexibilidade no Mercado de Trabalho’, o qual afirma que aproximadamente 50% do total de trabalhadores com carteira assinada entre os anos de 2008 e 2010 foram demitidos e recontratados. As práticas de terceirização serão fortalecidas pelo PL 4330/2004, institucionalizando a rotatividade que contamina as relações de trabalho e limita o desenvolvimento do mercado interno.”
Para ler na íntegra o artigo “PL 4330 da terceirização: Todos (as) na luta contra o retrocesso!”, clique aqui.
Já o artigo de Miguel Pereira, do blog do Boitempo, chamado “PL 4330 da terceirização: a quem interessa o empobrecimento da classe trabalhadora?” faz uma análise da atual conjuntura política e de como os defensores do PL podem se aproveitar desse cenário para aprová-lo.
“Aproveitando-se da intencionalmente construída crise política atual, com as suas repercussões econômicas, o que se coloca na berlinda são as possibilidades reais de maior emancipação futura da classe trabalhadora brasileira, que no momento experimenta uma incipiente, mas gradativa participação de seus salários na renda nacional, com a recuperação de seu poder de compra, particularmente com o incremento de uma política de valorização do salário mínimo e aumentos reais de salários , já com expressiva repercussão nas demais esferas de organização social.”
Leia o artigo completo clicando aqui.