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Congresso reúne profissionais do trânsito, inclusive psicólogos, em Pindamonhangaba

Nos dias 22 e 23 de setembro, o SinPsi participou, pela segunda vez, do II Congresso Valeparaibano de Segurança no Trânsito e Prevenção de Acidentes e do II Simpósio Valeparaibano de Psicologia do Trânsito, no campus Anhanguera de Pindamonhangaba. O objetivo foi reiterar o compromisso do sindicato com a Psicologia de Trânsito.

Nesta segunda edição do evento, a presidenta do SinPsi, Fernanda Magano, compareceu como palestrante e, junto a diversos especialistas em trânsito, proporcionou aos presentes momentos de reflexão e aprendizado.

O congresso e Simpósio foram construídos pelos militantes do movimento Voz do Trânsito, do qual as dirigentes sindicais Cristiane Carneiro, Valdeluce Maia e Francenilda Lima, todas psicólogas de trânsito, fazem parte. Reuniu profissionais de sete estados do Brasil, das áreas de Psicologia, Medicina, Educação e mobilidade, sob a coordenação do psicólogo Juliel Modesto.

“O resultado foi incrível, fruto de um trabalho feito com muita dedicação. Temas importantes foram levantados pelos palestrantes. E o fato de haver palestrantes de diferentes estados enriqueceu muito as avaliações. Cada um levou sua experiência”, contou Cristiane.

Na ocasião, foram apresentadas questões como o futuro da avaliação psicológica no trânsito na era da automatização, a importância da educação transversal e lúdica, desde a pré-escola, a eficácia do exame toxicológico, a necessidade da padronização da junta psicológica, como o Projeto de Lei referente à renovação de Carteira Nacional de Habilitação (CNH) para todas as categorias vem sendo encaminhado ao longo dos anos, as formas de credenciamento segundo a portaria 70, bem como a construção da tabela de honorários dos psicólogos.

“Um ponto que merece um olhar e uma discussão mais apurada é a padronização da forma de credenciamento nos estados brasileiros. Demanda uma avaliação mais criteriosa, levando em consideração as diferenças de cada região, até mesmo culturais e suas necessidades”, pontuou a sindicalista.

Mas qual seria a base para essa padronização? Segundo as psicólogas, para uma construção nesse sentido, seria necessário conhecer todas as formas de credenciamento no Brasil. Só assim, será viável escolher uma que não precarize o profissional e atenda o cidadão com qualidade.

Por fim, o SinPsi agradece a acolhida da prefeitura de Pindamonhangaba e a Universidade Anhanguera, bem como todos os colegas que participaram e contribuíram para a realização de mais este evento marcante na história da psicologia de trânsito.

Ao final, os presentes decidiram elaborar a “Carta Valeparaibana de Trânsito e Mobilidade Urbana”, a ser lançada em breve.

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