Pesquisa do Dieese aponta que médicos, enfermeiros e trabalhadores em atividades de educação e transporte são os mais afetados
Segundo estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgado em seu boletim nº 18, de maio entre os primeiros trimestres de 2020 e 2021, os desligamentos por morte do emprego celetista (pessoas com carteira assinada) cresceram 71,6%, passando de 13,2 mil para 22,6 mil. Nas atividades de atenção à saúde, o crescimento foi ainda maior, de 75,9%, saindo de 498 para 876 casos.
Outros dados levantados pelo estudo indicam que:
- Entre os médicos, os desligamentos por morte triplicaram (204%) e entre os enfermeiros, duplicaram (116%). O Amazonas foi o estado onde houve a maior ampliação desse tipo de desligamento: 437,7%.
- Na educação, o crescimento foi de 106,7% e em transporte, armazenagem e correio, de 95,2%.
Esse exponencial aumento retrata fielmente a necropolítica do governo federal, que expõe toda a população, e em especial os que estão na linha de frente do combate à pandemia, ao constante e diário perigo de contágio e morte.
Para conferir a íntegra do estudo acesse o boletim do Diesse, disponível no link abaixo.
Foto: FERNANDO BIZERRA / EFE – 12.3.2021