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Dia Nacional da Visibilidade trans: respeito e luta contra o desmonte neoliberal

O SinPsi lutará pela saúde mental da população trans

Dia 29 de janeiro é o dia nacional da visibilidade Trans. No país que mais mata uma pessoa trans a cada 3 dias, é necessário não só darmos visibilidade, mas políticas públicas como saúde, emprego e segurança.

De acordo com um levantamento feito pela associação Nacional de Travestis e Transsexuais do Brasil (Antra) e pelo Instituto Brasileiro Trans de Educação (IBTE), 124 assassinatos foram cometidos contra a população trans em 2019. O número é 26% menor do que em 2018, mas ainda faz do Brasil ser o país que mais mata pessoas trans no mundo.

O estudo ainda aponta que 82% das vítimas são negras ou pardas e que 59,2% tem entre 15 e 29 anos. 67% acontecem na rua e 60% das vítimas eram prostitutas.

Ativistas também destacam que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de equiparar o crime de LGBTFobia ao de racismo não é respeitada no país. Há apenas uma decisão judicial, no Paraná, que faz essa equiparação.

Na última segunda-feira (20) o STF  arquivou uma ação contra a resolução 01/99 do Conselho federal de Psicologia que proíbe os chamados processo de reversão sexual, popularmente conhecidos como “cura gay”. A decisão foi uma vitória da psicologia democrática e inclusiva, mas ainda temos muito o que caminhar.

Nós do SinPsi sempre nos posicionaremos a favor da diversidade e inclusão e que combata o preconceito. É preciso olhar para a saúde mental da população trans para diminuir o seu sofrimento, mas é preciso também lutar por uma política pública de qualidade e contra o desmonte neoliberal de serviços essenciais visando unicamente o lucro.

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