A CUT realizou nesta terça-feira (10) a Oficina para construção do Projeto de Pesquisa, formação e Ação Sindical no Fomento da Agenda de Trabalho Decente. A atividade teve a participação de dirigentes e sindicatos CUTistas, além de convidados de institutos e entidades internacionais.
O encontro é um importante espaço de debate e definição das bases construtivas do projeto, possibilitando também uma maior compreensão sobre a estratégia da Central em relação ao trabalho Decente.
No painel ‘O Trabalho Decente na Estratégia de Ação da CUT nos âmbitos Nacional e Internacional’, a secretária de Relações de Trabalho da Central, Denise Motta Dau, falou sobre os principais desafios que se colocam à frente desta temática e os resultados que se espera com a ratificação do projeto. O plano piloto desenvolvido pela CUT envolve seis setores com maiores índices de trabalho precário (construção civil, transporte, comércio e serviços, vestuário, telecomunicações e assalariados rurais).
O objetivo central é promover uma maior compreensão sobre a noção de trabalho decente, contribuir na construção de indicadores de déficit de trabalho decente com processos permanentes de negociação, ampliação de direitos e fortalecimento da ação sindical nos setores envolvidos e a consolidação de espaços efetivos de diálogo social nos setores envolvidos no tema.
“Uma das maiores dificuldades é disseminar o conceito de trabalho decente junto às direções e liderança sindicais. Por isso, vamos estimular e fortalecer estratégias que combinem investigação, formação e ação sindical, tendo em vista processos permanentes de negociação em diferentes âmbitos, construindo e consolidando espaços e mecanismos de monitoramento da agenda do trabalho decente”, relata a dirigente CUTista.
Algumas regiões brasileiras estão avançadas neste debate. A Construção de Agendas de Trabalho Decente nos estados e municípios é essencial para os/as trabalhadores/as e a sociedade em geral, conforme relata Denise.
O painel contou também com a presença do assessor da Secretária de Relações Internacionais, José Drummond e teve como mediador o assessor da Secretária de Formação, Martinho da Conceição.
