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Editorial 13 de março: SinPsi às ruas pela democracia

O SinPsi vai estar nas ruas no dia 13 junto com o conjunto da classe trabalhadora e os movimentos sociais, inclusive o MST.

A pauta por direitos e em defesa da Petrobras é a pauta de todos os que defendem políticas públicas de saúde e educação, pois a Lei dos royalties do pré-sal , que destina 75% dos recursos para a Educação e 25% para a Saúde, deve acrescentar algo em torno de 1 trilhão de reais para essas políticas nos próximos 20 anos. São recursos do povo e não podem virar lucro privado. É sim nossa aposta para as próximas gerações. O SinPsi tem insistido que o futuro da psicologia passa necessariamente pelo avanço das políticas públicas e não há política pública sem que disputemos os fundos públicos. O problema é que muitos interesses, inclusive internacionais, sabem disso e fazem a disputa.

Estamos no dia 13 porque a umas das pautas é a defesa de direitos dos trabalhadores e o SinPsi nunca se negou de ir paras as ruas para lutar pelas condições de vida e de trabalho da categoria e do conjunto da classe trabalhadora.

Estamos também no dia 13 porque nos identificamos com as pautas mais avançadas da sociedade, por igualdade de gênero e raça, por direitos reprodutivos, pelo tratamento humano à loucura que mantenha a dignidade e a cidadania dos usuários de saúde mental, entre outras bandeiras. Não temos dúvidas que são posições que encontram resistência dos setores conservadores e reacionários que se articulam no país e que são apoiados e insuflados por uma mídia antidemocrática e monopolista prega a ruptura institucional com a quebra de regras do jogo democrático. E perguntamos: o que querem no lugar?

Preconceitos, insultos e incitação à agressão formam uma espécie de terror simbólico, que historicamente alimenta ideologias fascistas. Se alguém tem dúvida é só ler os “faces” e blogs e sentir o ódio e intolerância presentes nas postagens. É triste constatar que os bem nascidos e os que recém alçaram a condição de ricos ou classe média enxerguem o pouco avanço dos direitos da maioria como ameaça aos seus privilégios. Na mesma linha, o aumento da participação do trabalho na renda nacional, que é condição para um desenvolvimento sustentável, é interpretado como perda de competitividade e lucros menores aos acionistas.

Finalmente, estamos no dia 13 com parceiros que já estiveram conosco na luta contra o PL da “cura gay”, contra o lei do ato médico e pela redução da jornada de trabalho para 30 horas. Somos psicólogas (os) e somos trabalhadoras (es). Nosso compromisso social é com a maioria do povo, por direitos, por cidadania e por uma paz fundada na justiça.

Diretoria do SinPsi / 13 da março de 2015

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