A Central Única dos Trabalhadores – CUT – é a maior e mais representativa central sindical do País. 35,60% de todos os trabalhadores brasileiros filiados a alguma entidade sindical são representados por um sindicato CUTista.
Para celebrar seus 30 anos (28 de agosto de 1983), ao longo de 2013, a CUT intensificará campanhas que nortearam a fundação da entidade: a da liberdade e autonomia sindical, de sindicalização e filiação de sindicatos.
Lançada no 1º de maio, Dia do Trabalhador, a Campanha tem como objetivo conquistar 13% de crescimento chegando a um milhão de novos associados e também a filiação de mil novas entidades à Central.
“É o momento de resgatarmos a história da Central, suas lutas, sua representatividade na conquista e ampliação de direitos para a classe trabalhadora e, principalmente, sua importância no processo de redemocratização e transformações sociais e econômicas do País”, destacou Valeir Ertle, secretário-adjunto de Organização e Política Sindical da CUT.
A Campanha aprovada em reunião da direção nacional da CUT neste ano é coordenada pela presidência e todas as Secretarias da Central, representantes dos Ramos, Macrossetores, Estaduais organizadas por região e terá o envolvimento de todas as suas estâncias.
Contará com materiais exclusivos, trabalhando com toda a diversidade e dialogando com os diversos ramos da Central. “O símbolo desta campanha é um ‘T’ interativo, de trabalhador, de CUT, de trabalho decente. Neste primeiro momento, em função dos 30 anos, faremos um trabalho especial de mídia, divulgando todo mês o material, reformulando e produzindo materiais específicos com os macrossetores, juventude, mulheres, raça”, informou Valeir.
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Fortalecer os sindicatos combativos – durante a sua história, a CUT organizou diversas campanhas de sindicalização, mas Valeir recorda com especial destaque a Campanha ‘Uma abelha só não faz pressão. Vá voando se sindicalizar’ lançada na década de 90.
Um momento em que os trabalhadores eram atacados pela recessão, desemprego e arrocho salarial e a saída para a crise neoliberal passava pela organização e fortalecimento das entidades sindicais combativas.
“A CUT tem um diferencial: é combativa, de luta, de garra e para os/as trabalhadores/as é fundamental ter uma central sindical que lute efetivamente pelos seus direitos. Esta Campanha é a continuidade de um trabalho permanente. Todos trabalhadores unidos, sindicalizados, tendo um papel ativo no sindicato, participando das lutas, assembleias, mobilizações. Isso refletirá no fortalecimento da representatividade dos sindicatos e, consequentemente, na melhoria nas condições de vida, saúde e trabalho de cada um/uma“, assinalou Valeir.
Nesses quase 30 anos, a CUT esteve presente e participou ativamente das mudanças que ocorreram no Brasil como porta-vozes dos trabalhadores e de toda a sociedade. “Nossa expectativa é que todas as CUTs, sindicatos e ramos tomem iniciativas e coloquem a Campanha na rua. A ideia é mobilizar os estados e ramos, fomentando o debate em todas as atividades, como plenárias, congressos, assembleias, ond estaremos fazendo a discussão, sensibilizando e mobilizando nossas entidades sindicais. Somente juntos é que realmente vamos alcançar o êxito na Campanha.”