Em reunião no dia 19 de junho, na sede do SinPsi, o Grupo de Trânsito (GT) do SinPsi deu informes com relação às duas reuniões realizadas pelo Grupo de Trabalho de Psicólogos de Trânsito do Detran, um canal único de comunicação entre os psicólogos e os gestores. A mediadora foi a dirigente sindical Cristiane Barbosa, que faz parte dos dois grupos.
Na ocasião foi discutida a principal pauta do GT: a Divisão Equitativa, que levantou o debate sobre pontos relevantes para seu funcionamento adequado, seguindo resoluções e portarias já existentes.
Discutiu-se também sobre a polêmica que pode causar a baixa quantidade de inaptos, tanto na capital como no interior. Os participantes da reunião alegaram que a baixa quantidade de inaptos pode estar relacionada à pressão na forma de trabalho e à falta de conhecimento do candidato em relação à avaliação psicológica, muitas vezes chegando a situações de violência, o que tem sido relato comum.
Cristiane esclareceu sobre problema causado com o fechamentos de cotas ao sábados, informando que este já havia sido resolvido. Por regra, o psicólogo de trânsito deve atender dez pessoas por dia útil e cinco pessoas aos sábados. Acontece que o sistema, mesmo aos sábados, permitia o atendimento de mais de cinco pessoas. Porém, o GT do Detran reclamou e o problema foi solucionado. Além desta questão, há o debate sobre o envio de exames fora do horário comercial, o que seria um planejamento de informações para a distribuição equitativa.
“O GT do Detran está com muitas ideias produtivas. Vamos elaborar panfletos de divulgação do nosso trabalho, a ser entregue ao cidadão na coleta de biometria sobre procedimentos de aquisição de Carteira Nacional de Habilitação, a CNH”, explicou Cristiane.
Os presentes à reunião falaram sobre a retomada de credenciamento de clínica por Pessoa Jurídica (PJ), com o propósito de garantir as questões trabalhistas e éticas, apesar de não garantir a intervenção de terceiros.
O GT estabeleceu que, nos concursos para Psicólogo do Detran deve ser exigia a devida especialização em Psicologia de Trânsito, com nível de pós-graduação, além de experiência comprovada na área. O objetivo da exigência é garantir que a vaga seja ocupada por quem de fato entenda sobre o tema.
Por fim, foi discutida a autonomia do psicólogo no envio do exame realizado, sem necessitar de exame clínico do médico, e a atualização dos valores dos exames, que estão defasados.