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Mais de 200 mil pessoas ocuparam Brasília nesta quarta (24)

“Temer tentou esconder manifestação em uma nuvem de gás”, diz Vagner Freitas

As ruas amanheceram coloridas com metalúrgicos, bancários, rurais, petroleiros, químicos, servidores, professores, enfermeiros, o pessoal da construção, segurança e serviços.

A capital federal parou demostrando claramente que Temer não tem como governar, tem de sair. Não é apenas um presidente denunciado é investigado, como é o homem indicado pelo mercado para acabar com os direitos sociais e trabalhistas. Ficou claro também que a população não quer eleição indireta, quer votar para presidente.

A marcha, organizada pela CUT e demais centrais sindicais e movimentos sociais, saiu por volta do meio dia da frente do Estádio Mané Garrincha e seguiu organizada e absolutamente tranquila até a frente do Congresso Nacional, onde uma barreira da Polícia Militar e Polícia Legislativa do Distrito Federal impediu que os manifestantes ocupassem o gramado.

Enquanto dirigentes e Deputados Federais e Senadores faziam discursos,  as forças de segurança do DF de forma truculenta atacaram os manifestantes, entre eles, crianças e idosos, que estavam pacificamente se manifestando por seus direitos e contra o presidente ilegítimo, golpista e corrupto.

Temer se aproveitou da confusão e mandou a Força de Segurança Nacional às ruas. Segundo o governo, era preciso garantir a lei e a ordem. A ordem, que inclui balas de borracha e gás lacrimogêneo, pode ser cumprida em qualquer lugar do Brasil.

Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, Temer mais uma vez mostra que é fraco e covarde. “Tão covarde que tentou esconder uma manifestação  pacífica de mais de 200 mil pessoas contra suas reformas neoliberais atrás de um nuvem de gás lacrimogêneo. E tão fraco que correu para se esconder atrás das Forças Armadas. Fora, fraco. Fora, covarde. Fora, Temer”.

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