Escândalo da compra de 35 mil comprimidos do remédio para disfunção erétil é apenas mais uma peça do abominável governo Bolsonaro
Por Norian Segatto
No último final de semana, atos contra o governo Bolsonaro reuniram milhares de pessoas em diversas cidades do país. No sábado, dia 9, no centro de São Paulo, cerca de 10 mil pessoas participaram do protesto que teve início na Praça da República e culminou com uma passeata até o Largo São Francisco. “Nossa, mas tem muita gente mesmo”, se impressionou o atendente de um tradicional bar no centro da cidade ao ver a multidão carregando faixas e cartazes contra o governo genocida.
O ato, organizado por movimentos sindicais e sociais que compõem a campanha “Fora Bolsonaro”, denunciou, mais uma vez, a desastrosa condução política do governo em diferentes áreas, o aumento da inflação, dos alimentos, dos combustíveis, das contas de luz e do gás de cozinha, que afetam diretamente a população mais carente.
Para onde se olha neste governo, se vê corrupção (MEC, compra de viagra pelas forças armadas, compra irregular de ônibus escolar – só para ficar nos escândalos dos últimos dias); privatização e entrega do patrimônio da nação (Petrobrás, Correios, SUS etc.) e completo desprezo pelas necessidades da população. Sem qualquer sombra de dúvida, este é o pior governo que o Brasil já teve após a democratização, nem Sarney conseguiu ser tão ruim.
“Com o desgoverno Bolsonaro, vimos crescer o número desempregados, a volta da fome, da inflação de dois dígitos, a alta dos preços dos alimentos, da gasolina, do gás de cozinha, além do fechamento de empresas de pequeno, médio e grande portes. Isso é resultado da ausência de política pública em diferentes frentes para que se possa garantir a manutenção dos empregos”, afirmou o presidente da CUT São Paulo, Douglas Izzo.
O movimento sindical continuará nas ruas e redes sociais denunciando o desgoverno e lutando para que Bolsonaro e seus cúmplices sejam julgados pelos crimes que cometem quase diariamente.
Com informações: CUT São Paulo
Créditos foto: Sindema