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#PrimeiroAssédio mostra relatos de uma dor invisível

Parte da recente onda de reality shows sobre culinária na TV brasileira, o MasterChef Júnior, têm ajudado a revelar mais do que o talento de crianças na arte de cozinhar. Mostrou a face do assédio sobre as mulheres que, como o racismo, fica mascarado por trás da folclórica espontaneidade e simpatia do povo e, neste caso, do homem brasileiro.

Uma das participantes, de apenas 12 anos, foi vítima de alguns comentários de teor sexual explicito com a hash tag do programa no Twitter. Um deles dizia que “a culpa da pedofilia é dessa mulecada (sic) gostosa.”

A resposta veio no mesmo tom e, também nas redes, o coletivo feminista Think Olga lançou a campanha #PrimeiroAssedio. Além de denunciar a atitude machista, o movimento também convidou a mulheres a contarem como foi a primeira vez em que sofreram essa forma de violência.

A hash tag atingiu os trending topics do Brasil nesta quinta-feira (22) e conta com apoio da Central Única dos Trabalhadores e do SinPsi. Para nós, o assédio, moral e sexual, deve ser combatido dentro e fora do ambiente de trabalho como forma de construir uma sociedade mais justa e igualitária. 

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