Notícias

SindHosfil ignora notificação do M.P.T. e não comparece à audiência de mediação

A audiência de mediação entre o Sindicato dos Psicólogos de São Paulo (SinPsi) e o Sindicato da Santa Casa de Misericórdia e Hospitais Filantrópicos do Estado de São Paulo- Sindhosfil marcada para acontecer às 13h30′ desta segunda-feira (18) não aconteceu porque o setor patronal recusou-se a comparecer.

A convocação do Ministério público do Trabalho/MPT não tem força coercitiva e não há punição. Indo a dissídio é possível que o Juiz designado para o julgamento considere a negligência da parte em negociar no seu entendimento. Facilita a acatamento do pedido de dissídio o fato de uma das partes ter se recusado a negociar.

Por solicitação do SinPsi, esta audiência tinha como objetivo tratar da negociação de pontos da pauta negocial em que o SinPsi tem recusado a proposta patronal. O SindHosp oferece 4,3 pontos percentuais como reposição, que é apenas a inflação mo período e o SinPsi entendeu que caberia alguma recuperação e ganho real. Mas o patronal ainda propõe parcelar e duas vezes o reajuste, o que não se justifica frente ao atual quadro econômico do país. Por fim, o Sindicato questiona a necessidade da existência de dois pisos salariais, um para psicólogos que trabalham na capital e um (menor) para profissionais do interior. O SinPsi considera que não há justificativas reais para tal diferenciação.

“É um atraso de pensamento da entidade patronal. Eles não demonstraram nenhuma vontade em negociar, de discutir os problemas. Isso reflete o grau de injustiça com que tratam a categoria. Parcelar o reajuste numa economia que vai bem, distinguir o valor do piso na capital para o interior só demonstra a intransigência do sindicato patronal”, argumenta Rogério Giannini, presidente do SinPsi.

“O próximo passo é a discussão da pauta em dissídio coletivo na Justiça do Trabalho e decidir esse itens por uma decisão judicial. Essa é uma medida extrema e poderá acarretar demora, mas consideramos que não brigar agora apenas sedimentará essas injustiças que já perduram muito tempo”, afirma Giannini.

Deixe um comentário