É com pesar que o SinPsi comunica a morte cerebral da ex-primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva, de 66 anos, nesta quinta-feira, 2 de fevereiro.
Mulher batalhadora, Dona Marisa começou a trabalhar aos nove anos de idade, como babá. Ajudou a criar os irmãos, casou-se jovem, ficou viúva grávida. Sentiu na pele o que sentem tantas mulheres periféricas todos os dias.
Conheceu Lula no Sindicato dos Metalúrgicos, em 1973, e com ele viveu mais de 40 anos de união e luta, desde os tempos das conquistas sindicais na região do ABC até o cenário trágico de cultura de ódio, que se faz presente até mesmo neste dia de pesar.
Ao contrário do que prega o primeiro-damismo, Dona Marisa não coordenou projetos assistencialistas enquanto esteve no Palácio da Alvorada. Foi muito além – militou em causas sociais e na defesa dos direitos de trabalhadores e trabalhadoras do Brasil.
A guerreira não sucumbiu ao ódio, destilado por uma sociedade cada vez mais reacionária e fomentado por uma imprensa vendida. Dona Marisa encerrou sua missão e entra para a História como uma das primeiras-damas brasileiras mais reverenciadas em âmibito nacional e internacional.
Toda a solidariedade do SinPsi à família enlutada e aos amigos.
Dona Marisa, presente!