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SinPsi presente na assembleia dos (as) trabalhadores (as) da Fundação Casa

“Neste momento difícil de ataques aos direitos da classe trabalhadora, é importante salientarmos que as/os psicólogas (os) não irão sucumbir à práticas retrógradas, higienistas e desumanas ao atendimento as/aos  adolescentes”, afirmou helena Machado.

No último sábado, 09 de fevereiro, foi realizada a primeira assembléia dos trabalhadores (as) da Fundação CASA de 2019, onde foi construída a pauta de reivindicações da categoria. Dentre todas as importantes reivindicações,  destacamos a cláusula 24°, específica das trabalhadoras (es) psicólogas (os):

CLÁUSULA 24ª – Trabalho psicossocial deve seguir os preceitos do Código de ética de sua profissão. Garantir a equipe multidisciplinar de acordo com os critérios do SINASE.

Parágrafo 1°: Os atendimentos psicológicos  serão intercalados no mês, com os atendimentos do serviço social, sendo semana do psicólogo e outra do assistente social.

Parágrafo 2º : A duração dos atendimentos psicológicos devem estar pautadas pela fundamentação teórica da(o) profissional, nunca pela exigência  da Instituição, demanda excessiva ou remuneração. 

Parágrafo 3° : A definição da abordagem teórica, periodicidade e manejo decorrente da análise é da decisão da(o) Psicóloga(o). A seleção de técnicas, instrumentos, métodos e a identificação do tempo de atendimento e demais características do trabalho ficam também a cargo da(o) profissional, tendo em vista que somente a estes profissionais  são dotadas de capacidade teórica e técnica em matéria de Psicologia, conforme o Decreto nº 53.464/64, que dispõe sobre a profissão de Psicóloga (o)”.

Para além de uma pauta justa e necessária, a dirigente do SinPsi Helena Machado, destaca: “Neste momento difícil de ataques aos direitos da classe trabalhadora, é importante salientarmos que as/os psicólogas (os) não irão sucumbir à práticas retrógradas, higienistas e desumanas ao atendimento as/aos  adolescentes. Estaremos presentes e atentas (os) a qualquer tentativa de imposição de formas arbitrárias, de engessamento, de conflito com o código de ética ou contrárias aos preceitos e princípios da profissão. Psicólogas (os) da Fundação CASA, seguirão com toda a equipe multiprofissional  que compõe a Socioeducação do Estado de SP, lutando por uma pauta que dignifique toda a categoria  de executores (as) da maior, mais complexa e desafiadora política pública de atendimento  socioeducativo do Brasil, com um contingente de aproximadamente 10.OOO adolescentes em conflito com a lei, em cumprimento de medida socioeducativa de internação, no Estado de SP”, afirmou.

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