A CUT São Paulo comemora 30 anos de história na luta pelos direitos da classe trabalhadora
O eixo central das ações das mulheres da CUT em 2014 – Igualdade, Liberdade e Autonomia – está diretamente ligado à trajetória da própria CUT São Paulo, que este ano comemora 30 anos.
Igualdade remete a uma conquista do movimento de mulheres que fez a diferença no movimento sindical cutista: a paridade, aprovada em 2012. Isso significa que todas as decisões da Central passaram a ser tomadas igualitariamente por homens e mulheres. O desafio, agora, está em estender essa conquista a todos os espaços de decisão da sociedade.
No mesmo compasso caminham a liberdade e autonomia, numa relação interdependente, mas imprescindível para o modelo de sociedade que queremos e que passa, necessariamente, por uma reforma política no país – a qual não virá se não houver uma grande pressão popular, incluindo aí a força das mulheres.
Este é um ano eleitoral e é necessário transformar a bancada de parlamentares no Congresso – hoje composto por uma maioria de empresários e ruralistas – em representantes comprometidos com os interesses das trabalhadoras/es, sobretudo, das mulheres, dos indígenas, das negras/os.
O combate a todo tipo de violência sempre foi uma importante bandeira de luta da CUT; contudo, a violência contra a mulher aumenta a cada ano, mostrando uma realidade estarrecedora. O movimento sindical acompanha e pressiona os governos em âmbito municipal, estadual e federal. É lamentável que o estado paulista não esteja desenvolvendo políticas públicas, como por exemplo, a criação de uma secretaria específica para o enfrentamento à violência contra a mulher.
Pelos muitos avanços até agora e pela determinação em continuar enfrentando os desafios que se apresentam, a CUT/SP reconhece a luta de todas as trabalhadoras e reafirma as bandeiras do movimento de mulheres com reivindicações que vão ao encontro dos anseios da classe trabalhadora por uma vida melhor, sem preconceito e sem violência.
