O SindSaúde-SP realizou o seminário Autarquia Especial, Organizações Sociais, Agências, PPPs, Fundações de Apoio e o impacto sobre trabalhadores e usuários do SUS, 05/09, no auditório da Faculdade de Saúde Pública/USP.
As reclamações e denúncias não mudam há décadas: faltam condições de trabalho e atendimento, falta pessoal, falta transparência, não há vagas para consultas e exames, há sobrecarga de trabalho, assédio moral, transferências sem diálogo, mau uso das verbas do SUS, licitações fraudulentas etc.
A Secretaria de Relações de Trabalho no SUS do SindSaúde-SP organizou o seminário para aprofundar o debate sobre a privatização e precarização da saúde pública em São Paulo, diferenciar os diversos modelos de gestão terceirizada e fortalecer a luta em defesa do SUS, dos trabalhadores e usuários da saúde pública.
Na primeira parte do seminário, representantes do Centro de Referência e Treinamento (CRT/AIDS), do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, do Instituto de Assistência Médica do Servidor Público Estadual (Iamspe) e da saúde pública no município de São Paulo fizeram um relato sobre a situação nessas unidades e na capital.
Na segunda parte, Nicanor Rodrigues da Silva Pinto, médico sanitarista e docente da Unifesp, falou sobre os modelos de gestão terceirizada e o impacto no SUS.