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ANS realiza Encontro com Centrais Sindicais em São Paulo

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) realizou na terça-feira, dia 14, em São Paulo, o Encontro com as Centrais Sindicais 2010. No evento, o Departamento Intersindical de Estatí­stica e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgou pesquisa sobre a relação entre consumidores, operadoras e empresas contratantes. A ANS apontou avanços na relação com as centrais sindicais, além de ressaltar as novidades implementadas pela Agência no campo da saúde do trabalhador.

O diretor de Fiscalização, Eduardo Sales, o gerente-geral de Relações de Consumo na Saúde Suplementar, Jorge Jardineiro, a gerente de Relações de Consumo na Saúde Suplementar, Vanda Santos e o coordenador de Capacitação do Dieese, Reginaldo Muniz, fizeram a abertura do evento, que contou com a participação de seis centrais sindicais (CUT, Força Sindical, UGT, Nova Central Sindical, CGTB e CTB)

Jardineiro ressaltou a importância do Encontro para a regulamentação do setor. Em seguida, Sales ressaltou que os beneficiários de planos precisam ter a assistência garantida, assim como na saúde pública. O diretor apontou questões que levaram a ANS a estabelecer diálogo com as Centrais Sindicais. “Hoje a classe trabalhadora está muito mais consciente de seus direitos em relação a planos de saúde, e isso se deve ao trabalho de aproximação da Agência com as Centrais.” Sales considerou uma vitória para os trabalhadores a inclusão no Rol de Procedimentos das doenças ocupacionais e dos acidentes de trabalho.

Vanda fez uma retrospectiva do relacionamento da ANS com as Centrais Sindicais iniciado em 2007. Ela explica que a iniciativa foi motivada pela grande quantidade de beneficiários em planos de saúde coletivos. A gerente comentou que inicialmente foram implantados canais de comunicação com os dirigentes sindicais, que buscavam o esclarecimento dos direitos relativos aos planos coletivos, bem como a troca de informaçães para melhorias na regulação.

Muniz apresentou a pesquisa feita pelo Dieese, que teve participação das empresas contratantes, beneficiários e operadoras de planos de saúde. Ele explica que o levantamento dos dados teve o intuito de verificar as necessidades dos sindicatos no ramo da saúde suplementar. Muniz disse que foi observada a existência de assimetria de informação entre os agentes. “As operadoras eram as únicas que detinham conhecimento sobre a área enquanto os trabalhadores e as empresas contratantes não conheciam seus direitos. O diálogo aberto pela ANS foi fundamental para que as discussões fossem feitas com maior igualdade entre as partes.” Observa Muniz.

O coordenador apontou também problemas encontrados pelos dirigentes sindicais, entre eles, a falta de parâmetros para reajustes dos planos coletivos e a pouca participação dos sindicatos nos encontros das empresas contratantes com as operadoras.

Ao final, os participantes apontaram a necessidade de dar prosseguimento à aproximação da Agência com as centrais sindicais.

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