As Centrais Sindicais defenderam maior participação do governo no controle do setor de planos de saúde, seja sob a forma de mais regulação por parte da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) ou pela melhoria do atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS).
“É preciso um nível de regulação por parte do Estado em que os valores humanos se sobreponham aos do lucro”, afirmou Pedro Armengol, representante da CUT na audiência pública promovida pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado, em que se discutiu a atuação dos planos.
Contratos – Para Júlio Cezar Silva, representante da Nova Central, a ANS precisa fazer uma regulação específica para os “grandes contratos coletivos” com operadoras de planos de saúde. O sindicalista afirma ainda que há uma grande rotatividade entre as operadoras que atendem a “grandes carteiras”, ou seja, que atendem a empresas com muitos funcionários ou categorias que representam muitos trabalhadores.
“Por causa disso, há trabalhadores que não conseguem ficar um, dois ou três anos com a mesma operadora”, ressalta Júlio Cezar.
Fonte: Agência Sindical
