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Contra a intransigência e o arrocho salarial, servidores municipais lotam centro de São Paulo

Milhares de servidores municipais compareceram novamente ao ato em frente ao gabinete do prefeito Kassab, nesta terça-feira, dia 7, para lutar pelas reivindicações. Trabalhadores do serviço funerário, Iprem, HSPM, autarquia hospitalar, das subprefeituras, das secretarias: de governo municipal, educação, esportes, saúde, negócios jurídicos, finanças, cultura, habitação, verde e meio ambiente, assistência e desenvolvimento social, aposentados e pensionistas e outros setores participaram novamente.

No período da manhã, o governo solicitou uma reunião de negociação. Foram apresentadas as propostas do Sindsep e das demais entidades do funcionalismo. Durante a tarde, em audiência, o Sindsep reafirmou todas as reivindicações da pauta. Os servidores, mesmo embaixo de chuva, não arredaram o pé e aguardaram o retorno da comissão que foi recebida para negociação.

A proposta apresentada: enviar para a Câmara Municipal ainda em junho a GDA para os bibliotecários e técnicos de Educação Física (incluindo Assistentes Sociais do IPREM) e GA para o Serviço Funerário e IPREM. Aumento do piso mínimo para R$ 630,00 (incluindo gratificações). Essas propostas ainda estão na dependência de prazos para pagamento. Houve proposta de abertura de discussão sobre o Plano de Carreiras para a Autarquia Hospitalar. Ficou acertado também a reposição dos dias parados (25/05 e 07/06).

Sobre o reajuste salarial, o governo reafirmou que isto não está entre suas diretrizes para este ano e que não há proposta sobre o assunto.

O Sindsep reafirma sua pauta de reivindicações:

• 39% de reajuste;

• Mudança da lei salarial;

• Extensão da Gratificação de Atividade para todos do nível médio e do nível básico;

• Extensão da GDA para todos do nível universitário;

• Negociação da pauta da saúde;

• Fim do assédio moral;

• Revisão dos Planos de Carreiras;

• Incorporação das gratificações e extensão de todos os direitos para os aposentados.

No final do ato a assembleia decidiu decretar ESTADO DE GREVE, manter a categoria organizada e realizar no proximo dia 21 uma nova paralisação com assembleia às 10 horas. Até lá deveremos realizar reuniões por locais de trabalho. Para o dia 21, caso não tenha nenhuma nova resposta, vamos organizar a paralisação geral da prefeitura. A HORA É AGORA! PRESSÃO TOTAL NO GOVERNO que nega nossas reivindicações. SERVIDOR NA RUA, KASSAB A CULPA É SUA.

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