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Greve na Fundação Casa chega ao terceiro dia com aumento de adesão

Segundo o sindicato da categoria, a principal demanda é por mais segurança. Eles reivindicam contratação de funcionários e reajuste salarial de 42%

São Paulo – A greve de funcionários da Fundação Casa entra no terceiro dia com aumento de participação. Iniciada no último sábado (7), a paralisação conta com a adesão de cerca de 1.500 trabalhadores em todas as 150 unidades do estado, segundo informações do Sindicato dos Trabalhadores nas Fundações Públicas de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente em Privação de Liberdade do Estado de São Paulo (Sitraemfa/Sitsesp).

Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial de 42% para repor perdas com a inflação nos últimos anos. Contudo, de acordo com o Sitraemfa/Sitsesp, a principal demanda é por segurança no local de trabalho. A entidade aponta defasagem de cerca de 40% no quadro de funcionários.

Com o quadro menor, além de não prestarem o atendimento socioeducativo adequado aos adolescentes, os funcionários ficam mais expostos a eventuais atos de violência e têm que suportar tensão redobrada.

A categoria cumpre determinação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-SP), que estabelece em 70% o mínimo de funcionários para manter serviços essenciais, como alimentação e atendimento médico.

O Sitraemfa/Sitsesp afirma que, até o momento, não foi apresentada qualquer contraproposta por parte da direção da Fundação Casa ou do Executivo paulista. A greve segue por tempo indeterminado, até que representantes do governo aceitem negociar a pauta de 67 reivindicações composta pelo sindicato, que afirma representar cerca de 13 mil funcionários em todo o estado.

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