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SinPsi presente no 1º de Maio no Anhangabaú

A luta contra o projeto de lei (PL) 4330 que permite a terceirização nas relações do trabalho, o ajuste fiscal que o governo pretende e que atinge os trabalhadores e a população em geral e a urgente criação do plano de carreira para a categoria foram as principais reivindicações defendidas pelo presidente do Sindicato dos Psicólogos no Estado de São Paulo (SinPsi) Rogério Giannini, durante ato do Dia do Trabalhador na sexta-feira (01/05), no Vale do Anhangabaú, em São Paulo.

O evento promovido pelas centrais sindicais CUT, CTB, Intersindical, além de movimentos sociais como o MST,MTST, UNE, entre outros, deixou claro que os trabalhadores precisam se unir e lutar contra o projeto de terceirização das relações do trabalho para não ter seus salários reduzidos, a jornada de trabalho aumentada e demais prejuízos ao trabalhador que a terceirização já provoca em diversos setores da economia onde foi implantada.

Segundo Giannini, os trabalhadores precisam se unir e lutar contra a aprovação do PL 4330 pelo Senado. “A utilização da mão de obra das Organizações Não Governamentais (ONGs) já nos revela os prejuízos que os trabalhadores terão se aprovada a terceirização, inclusive com a queda na qualidade dos serviços prestados à população, como já vem acontecendo onde o Governo tem utilizado a terceirização”, alerta.

Para a diretora do SINPsi, Fernanda Magano, também presente ao ato, a relação de trabalho proposta pelo PL 4330 “atinge a todos os trabalhadores e os psicólogos não estão de fora dos malefícios que a terceirização vai provocar se aprovada”, destacou. Fernanda salientou ainda que a terceirização já está sendo aplicada através da contratação de ONGs no serviço público. “A terceirização não é o caminho, precisamos na verdade que se implante o Plano de Carreiras, a redução da jornada de trabalho e melhores condições para o exercício da profissão, que sempre foi a nossa luta histórica”, lembrou Fernanda.

Além da luta contra a terceirização, Giannini também se posicionou contra o ajuste fiscal que o governo está tentando aprovar no Congresso Nacional. “Os trabalhadores não podem pagar a conta desse ajuste, é preciso taxar a fortuna dos milionários, combater a sonegação de impostos e os lucros exorbitantes dos empresários de diversos setores da economia. Não podemos aceitar a contingência de verbas públicas destinadas às áreas sociais”, defendeu.

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