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Vigília em Sorocaba relembra números crescentes de mortes de pessoas LGBT

Profissionais da educação, estudantes e movimentos sociais se uniram em vigília nesta sábado (25) em Sorocaba, em memória dos assassinatos de pessoas lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros (LGBT) e para defender a educação para a diversidade. O ato teve como objetivo relembrar os números crescentes de mortes de pessoas LGBT no Brasil, especialmente contra a população transexual e travesti, e defendeu a Educação como solução para essa realidade.

A “Vigília LGBT: mais educação, menos mortes” propôs o respeito e o diálogo sobre diversidade sexual e de gênero e tem o objetivo de cobrar do poder público políticas que defendam a educação para os direitos humanos e a diversidade. O Brasil é a nação que mais mata pessoas transgênero no mundo e a violência contra LGBTs ocorre desde a infância, nos mais variados espaços de convívio e principalmente no contexto escolar.

Um levantamento anual do GGB (Grupo Gay da Bahia) em notícias de jornais e sites contou 318 assassinatos em 2015 com algum indício de que tenham sido cometidos por “LGBTfobia” ou como resultado da exclusão social em razão da orientação sexual ou identidade de gênero. Os homicídios registrados representam apenas uma pequena parcela dos crimes que ocorrem contra essa comunidade no Brasil, diz o GGB. Ainda segundo o levantamento, a maioria dos assassinatos de gays e lésbicas ocorre dentro de suas residências e travestis estão mais sujeitos a serem mortos em vias públicas.

O CRP SP esteve presente no evento, representado pela Subsede de Sorocaba e assinou carta de apoio a continuidade do curso “Reflexões Teóricas e Metodológicas sobre Gênero e Sexualidade”, oferecido aos profissionais da educação da prefeitura de Sorocaba, parte do projeto Escola da Escola, da Secretaria de Educação. 

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