Fonte: CNS
O Conselho Nacional de Saúde (CNS) parabeniza a doutora Nísia Trindade Lima, atual presidenta da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), anunciada pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva para assumir a gestão do Ministério da Saúde em 2023. O anúncio foi feito na apresentação final dos Grupos de Trabalho da Transição de governo, nesta quinta-feira (22/12), em Brasília.
“A indicação da ministra da Saúde do novo governo renova a esperança do povo brasileiro no fortalecimento do SUS. Nosso sentimento é de alegria e temos certeza de que ela vai realizar um grande trabalho”, afirma o presidente do CNS, Fernando Pigatto, ao destacar o apoio e a parceria do CNS com a Fiocruz, que se fortaleceu ainda mais nos últimos anos, especialmente no enfrentamento à pandemia da Covid-19.
O presidente do CNS se reuniu com doutora Nísia no dia 15/12, em Brasília, quando definiram agendas em comum para o próximo mês. Dentre elas está uma reunião oficial da nova ministra com integrantes da mesa diretora, já nos primeiros dias do ano. Nísia também foi convidada pelo pelo presidente do CNS para participar da primeira reunião ordinária do colegiado em 2023, que será realizada em Porto Alegre, durante o Fórum Social Mundial, no final de janeiro.
Pigatto e doutora Nísia também integraram o Grupo Técnico da Saúde na equipe de transição do presidente da República, onde desenvolveram um trabalho conjunto para subsidiar as decisões do novo governo. Pigatto diz que há um rumo a seguir e que críticas quando se fizerem necessárias serão feitas sempre com muito respeito, que é necessário planejar os próximos anos com a organização da 17ª Conferência Nacional de Saúde e a elaboração do Plano Nacional de Saúde e o Plano Plurianual para 2024 a 2027. “Temos certeza de que a doutora Nísia e a nova equipe do Ministério da Saúde estarão em sintonia com o tema da 17ª: garantir direitos e defender o SUS, a vida e a democracia – amanhã vai ser outro dia!”
Trajetória
A primeira mulher a assumir a pasta é doutora em Sociologia (1997), mestra em Ciência Política (1989), pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj – atual Iesp), e graduada em Ciências Sociais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj/ 1980). A pesquisadora está na presidência da Fiocruz desde 2017.
Nísia Trindade também foi diretora da Casa Oswaldo Cruz (1988-2005), unidade da instituição voltada para a pesquisa e memória em Ciências Sociais, história e saúde, e participou da elaboração do Museu da Vida, premiado museu de ciência da Fiocruz.
Foto da abertura: Fernando Frazão/Agência Brasil