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Servidores estaduais de São Paulo lançam campanha salarial unificada

Negociação coletiva é a principal reivindicação do funcionalismo, que pede também aumento do ticket refeição e respeito à data base

São Paulo – O Fórum Estadual do Funcionalismo Público de São Paulo, composto por sindicatos filiados à CUT, lançou oficialmente hoje (13), em ato na Assembleia Legislativa, a Campanha Salarial Unificada. A pauta de reivindicações será entregue para os parlamentares do colégio de líderes na próxima quarta-feira (20).

O presidente do SinPsi, Rogério Giannini, esteve presente e fez fala defendendo psicólogos e psicólogas que atuam nos serviços públicos.

“Nós, psicólogos, estamos em todas as políticas públicas representadas nesta mesa. O psicólogo está no sistema prisional, na saúde, na educação, Educação alias que foi vítima das posições neoliberais quando em 1995 a LDB – lei de diretrizes e bases da educação -retirou o psicólogo como profissional da educação, processo comandado pelo então ministro Paulo Renato. Hoje, por conta da lei, temos dificuldade em inserir o psicólogo na educação”, disse Giannini.

A principal bandeira é a negociação coletiva das reivindicações dos funcionários públicos do estado.

“Nós não discutimos a política salarial para o conjunto do funcionalismo. Há uma fragmentação muito grande e isso enfraquece nosso movimento”, afirmou o vice-presidente da CUT-SP, Douglas Izzo. Os servidores também querem respeito à data base e aumento do ticket refeição.

Izzo diz que o governo Geraldo Alckmin (PSDB) não privilegia os processos de negociação e que algumas categorias têm preparado um processo de mobilização mais intenso, prevendo inclusive greves. Entre elas estão o Sindicato dos Trabalhadores Públicos de Saúde no Estado de São Paulo (SindSaúde), o Sindicato dos Trabalhadores do Centro Paula Souza (Sinteps) e o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apoesp).

Os servidores estão organizando uma série de atos, mobilizações e passeatas para abril, com o objetivo de pressionar o governo estadual pela negociação coletiva, que ocorrerão em abril.

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