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SindSaúde-SP realiza assembleia e caminha na preparação da Greve Geral

Os trabalhadores e trabalhadoras da Saúde no Estado de São Paulo, realizaram assembleia geral nesta quinta, 22, em frente a Secretaria Estadual de Saúde. O objetivo do ato é retomar as atividades da campanha salarial e pressionar o governo Alckmin a apresentar uma proposta de reajuste para a categoria. Além, de ser um esquenta para a Greve Geral, contra a retirada de conquistas trabalhistas.

Sob o slogan de “nenhum direito a menos”, após a realização da assembleia os trabalhadores públicos da Saúde no estado de São Paulo saíram em caminhada até Avenida Paulista. No percurso dialogaram com a população sobre as maldades apresentadas contra os trabalhadores pelo desgoverno Temer, além de denunciar o descaso do governo Alckmin com saúde.

Sobre o pacote de maldades do Temer, os trabalhadores da saúde explicaram que PLC 54, que já foi aprovada pelos deputados e agora seguiu para o senado, deixa os funcionários públicos dois anos sem reajustes salarias. O projeto também impede que governo federal e estadual realize concurso nos próximos dois anos, além da elevação da alíquota previdenciária para 14%.

Em relação a PEC 241, a categoria alertou a população que esse projeto faz com que por 20 anos não haja se quer um centavo a mais de investimento na Saúde e Educação. A falta desse investimento, além de sucatear a saúde e educação pública, acaba com as carreiras e ganhos reais salarias; muda para pior os critérios de progressão salarial e promoção; e permite a demissão do (a) funcionário (a) público por insuficiência de desempenho. Enfim, prejudica ao trabalhador e a sociedade que precisa do sistema público. O ataque ao SUS e a educação já começou, querem criar um plano privado de saúde, fazendo com que a população pague para realizar consultas até o momento feitas gratuitamente por meio do Sistema Único de Saúde. Na educação via MP (Medida Provisória), Temer “canetou” o fim do ingresso dos estudantes no ensino superior pelo ENEM.

O funcionalismo público da saúde também saiu as ruas contra a reforma da previdência social. Além de aumentar a idade mínima da aposentadoria, primeiro para 65 anos e progressivamente para 70; a reforma diminui em 50% os benefícios previdenciários de viúvas e pensionistas, coloca fim aos aumentos reais das aposentadorias, acaba com o repasse integral da inflação para quem ganha mais de um salário mínimo e impõe que o trabalhado só pode sacar o Fundo de Garantia (FGTS) quando se aposentar.

Outro ponto muito defendido pelos trabalhadores e trabalhadoras é de que não se aprove a proposta de negociado sobre o legislado. Isso significa que o negociado pelo patrão com o funcionário fica acima da Lei. Analise, isso significa que se negociado pelo patrão permite-se o fim 13º salário, férias e até a da licença maternidade.

O ato demonstrou a unidade da categoria da saúde e serviu para preparar a greve geral. Junto com as outras categorias que se reuniram na Av. Paulista, os trabalhadores e trabalhadores, os movimentos sociais, e a juventude não irão tolerar retirada de direitos por um governo não eleito. O recado foi dado ao desgoverno Temer, se preciso os trabalhadores pararão o Brasil.

Juntos Somos Fortes!

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